Olivia Ervin, da Pensilvânia, nasceu em novembro de 2021. Um mês depois, os médicos diagnosticaram sua surdez. E dois meses depois, a menina recebeu seu primeiro aparelho auditivo e pôde ouvir sua mãe cantar uma canção de ninar pela primeira vez. A família registrou o emocionante momento em vídeo.
Edri admite que, ao descobrir a surdez da filha, “o chão sumiu debaixo dos seus pés”. “Estávamos certos de que ela estava ouvindo”, diz Adrie, “porque ela sempre reagia de maneira tão emocional quando falávamos com ela.”
Segundo Edri, ela e a filha receberam muito apoio do pai da menina, Rick. “Se eu estava emocional, ele se segurava e se comprometia firmemente em resolver o problema”, diz Adry. “Ele era a personificação da lógica e da razão.”
Durante uma consulta com um audiologista, Rick soube de um programa de intervenção precoce projetado para crianças com vários tipos de defeitos congênitos.
Como parte do programa, os pequenos nos primeiros meses de vida recebem assistência que os ajuda desde o início a levar uma vida normal.
Como parte do programa, a família ingressou em um grupo de apoio para pais de crianças surdas e recebeu conselhos de um especialista em adaptação.
Mas, o mais importante, para Olivia, aos três meses, foram adquiridos os primeiros aparelhos auditivos. A primeira coisa que a menina ouviu foi a canção de ninar que sua mãe cantava para ela.
“Foi extremamente emocionante e alegre cantar uma música para ela, sabendo que pela primeira vez ela realmente me ouvia”, admite Adri.
Ao ouvir os sons, Olivia inicialmente se emocionou, mas logo começou a ouvir com interesse. “Quando ela chorava, eu a segurava perto e cantava bem alto”, diz Adrie.
Ao mesmo tempo, as vibrações eram transmitidas para ela, e parecia que ela reconhecia a música por meio delas e olhava, como se dissesse: “Isso é algo familiar!”
Os aparelhos auditivos são apenas o começo: em breve, Olivia passará por uma operação para inserir um implante coclear em uma orelha, com o qual a menina dificilmente ouvirá algo.
A família de Olivia está pronta para novos passos que permitirão à jovem crescer em um mundo cheio de sons.
Olivia se acostumou aos novos implantes no dia seguinte e começou a explorar ativamente o novo mundo de sons para ela.
Os pais da menina acham que Olivia deve aprender linguagem de sinais de qualquer maneira e planejam fazê-lo eles mesmos. “Queremos estar perto dela”, diz Adry.
Ela fará parte de uma comunidade humana maior de pessoas surdas e com dificuldades auditivas, e queremos estar perto dela.